Butecando pelo Mundo: O que vi em Guimarães? (Parte I)

Guimarães foi, até agora, minha cidade lusitana de eleição. E não só porque ali nasceu, supostamente, Portugal. Acho que nunca senti uma vibe tão boa quanto a que senti lá. O céu era mais limpo, o ar mais puro, as pessoas mais tranquilas e felizes.. Não sei. Só sei que senti a cidade. E sinto até hoje.

Fui para lá acompanhada por uma das pessoas mais queridas e dispostas que conheço. Chegamos bem tarde em Guimarães, pois pegamos o comboio em Aveiro já a escurecer. De táxi até o hotel em que ficamos gastamos cerca de 7€, mas pelo horário e ausência de luz em grande parte do percurso, até valeu a pena.

Guimarães é daquelas cidades que logo que você vai chegando, vai também entrando cada vez mais mato adentro. Talvez por isso tenha sido tão especial. Do comboio eu só via mato de um lado e do outro, uma ou outra casa perdida..

Esta foto abaixo é da vista do hotel que fiquei hospedada. Uma coisa que me chamou a atenção foi que paguei relativamente muito menos do que havia pago em Coimbra e Aveiro por um quarto duplo. O hotel não devia ter muitas estrelas (ou nenhuma mesmo), mas foi o mais bonito, organizado e limpo dos quais eu estive pelo norte. O café da manhã também não era um buffet, mas considerando que fomos em baixa temporada e não vi mais nenhum hóspede por lá, esteve ótimo.

Curioso foi chegar até o hotel e a senhora (que provavelmente devia ser a dona) ter um cuidado especial em saber de onde eu era, o que fazia, etc, com uma certa desconfiança. Pelos vistos não deve ir muitos turistas brasileiros por aquelas regiões.. Ou que fique no hotel dela.

A praça principal de Guimarães à noite

Uma das várias igrejas

Vista do Toural:

Entrei em tanta igreja e museu pelo norte que ficou difícil gravar o nome de cada um. De qualquer forma, é extremamente prazeiroso caminhar pelas ruelas de Guimarães à pé. Visita-se muito bem o centro e arredores em uma tarde.