Butecando pelo Mundo: Paris: Cemitério de Père-Lachaise

A ideia de visitar um cemitério nunca é boa, mas foi por um bom motivo. O Cemitério de Père-Lachaise é considerado o cemitério das celebridades francesas (e não-francesas, mas que morreram em Paris).
O site deles permite uma visita virtual bem simples: http://www.pere-lachaise.com/

A visita real, não é tão simples assim. Na entrada principal pelo Boulevard de Ménilmontant nº20 (metrô de Père-Lachaise) eles distribuem o mapinha do lugar gratuitamente. Se o mapa já é um pouco confuso, imagina andar por lá sem saber por onde seguir. Após andar cerca de 1h30 à procura de túmulos dos (meus) escolhidos, decidi ir atrás do tal mapa para orientar-me. E nem a entrada eu achava mais. Graças à um casal que estava pelo meio do caminho, consegui adquirir um dos dois mapas que eles tinham. Ficar 4h dentro de um cemitério é mesmo programa de índio.

Meu Top List* foi:

- Collete (Divisão 4 nº2)

- Jim Morrison (Divisão 6 nº30)

- Heloise & Abelard (Divisão 7 nº27)

- Chopin (Divisão 11 nº20)

- Vicenzo Belini (Divisão 11 nº16)

- Molière (Divisão 25 nº58)

- La Fontaine (Divisão 25 nº58)

- Allan Kardec (Divisão 44 nº92)

- Balzac (Divisão 48 nº97)

- Delacroix (Divisão 49 nº90)

- Proust (Divisão 85 nº90)

- Maria Callas (16258c)

- Oscar Wilde (Divisão 89 nº83)
- Edith Piaf (Divisão 97 nº71)
*clique em cima para saber quem são.

O mapa do lugar:

Às vítimas do vôo 447 da Air France em 2009.

Um túmulo qualquer bem simpático.

Collete

Escritora

Delacroix

Pintor

Balzac
Escritor

Proust

Escritor
"Se alguém te pergunta «Você já leu Proust?» você disfarça e muda de assunto, tem uma paralisia facial e acaba no hospital, prova que é um erudito e começa a falar do gênio literário nascido no século 19. Ou simplesmente diz «Não li».”

La Fontaine

Escritor de fábulas e poeta

Molière

Autor e ator

Edith Piaf

Cantora

Aos que morreram no campo de extermínio de Hitler.

Oscar Wilde

Escritor

No túmulo do escritor Oscar Wilde , o problema são os beijos de batom. Cinco anos depois de escrever "O Retrato de Dorian Gray", Wilde foi condenado por “delito de homossexualismo”. Muito provavelmente quem deixa as marcas de batom no túmulo são os fãs que o vêem como um símbolo do amor livre. Além de beijos, muitos deixam flores e bilhetes. Fonte